Passará!
De ti desisti, para que e
Porque tenho que insistir nisso.
Se nada vem de ti sinais claros
Apenas lembranças mortas
De tempos de outrora, não voltam
Tudo eramos que parecia felicidade
E nada impedia o grande crescimento
De um gostar sentido de perto, amiúde.
Palavras levianas e atos escusos diziamos
Praticávamos o errado em nome do que.
De um amor tão quente que se queimou
Nada foi preciso fazer para acontecer,
Simplesmente aconteceu o pior e acabou
Só restou a imensa e insuportável dor.
Passará!
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