Sou um pássaro de Bailune
Como o pássaro de Bailune
Vou mergulhando no reflexo do céu
E vejo-o nos boletos
Sorrisos
Afagos
Dias libertinos
E lá vou chocando-me em vidros
Postes
Cambaleando
A ponto de beijar o chão
Avisto o céu refletido numa poça
Da chuva calmante do dia quente
Sacudo-me e
Conseguir encontrar o verdadeiro céu
Abaixo a vista
E tudo ruge uma verdade
O céu existe em todo lugar