Nada sei
Confiro a língua da minha ignorância
Confiro o oceano do saber
Confiro a distância da alma do intelecto
Confiro que do conhecimento não vou me abster
Acendo acometer o mesmo erro
Cintila a luz do luar
Latente o meu entender
Adiante o meu ser
No meu olho a faiscar
Só sei que nada sei
Só não sei para tudo saber
Embebedei do cálice de cicuta
Sem filosofia não posso viver