Feitiço
A maior batalha está por vir
Entre as cortinas fechadas
Inicia-se o motim gigantesco
Fora dos padrões …
Ditados por mim ou por você
Sou pura expectativa agora
Uma luta é travada a centímetros de mim
Minhas amarras me levam a uma retrospectiva
E um tributo me é pedido
Sem consenso tudo se torna um caos
E eis que ele aparece….
Um visitante atravessa a cortina
E agora cadê meu bom senso
Tudo em si é puro veneno
A fuga… mas pra onde correr
Estou nua na sua presença
Não há como escapar
Nos seus olhos a condenação
Que ritual é esse?
Seus olhos não desgrudam de mim
Sou manchada com seus pensamentos
Que agora invadem minha mente
De forma desordenada
Um ser indomável
Em ti foi injetada a glicose do mal
Agora condenada cúmplice
De algo que não cometi
Meu crime foi não cruzar a cortina
Meu sangue parece parar de correr
E um feliz sentimento me percorre a espinha
E assim como apareceu
Ele se vai e tudo se acaba
Como num encanto
Nada de batalha, motim ou ritual
Tudo que ouço agora são risadas ao fundo
Me dizendo que…
Tudo não passou de fruto da minha imaginação
Que sem limites…
Adora me pregar peças.