Poeta Insano
Ah! busca infinita e sem cor
Sem afeto e desilusão
Tristeza amarga, sem propósito
Sai de mim! doce loucura
Sentimento obscuro, amargo no peito
Palavra, incógnita e perfeita
Somando o tempo com a razão
Crueldade e forma oblíqua
Verdades das veredas de infinitas verdades
Sou eu, um louco, sou eu a lamentar
Óh! beleza interna, que de mim não se afasta
Perdura para o sempre
Buscando a enigmática sensação
Da busca insensata
Que torna-me volúvel
Da minha própria insanidade.