Subjetividade do eu
Sou subjetivo
Sem definir-me à um objetivo
Traçar bordas em torno de mim mesmo
Ao passo que oculto a essência do eu
Ao passo de perder-me
em meus próprios labirintos
De saber a solução
E ainda assim não chegar a conclusão
A definição, a criação e por fim a encenação
O julgo da desilusão, da ilusão... da solidão
Mergulho portanto em um berço de escuridão
Acometo-me da desembargação
E desfrutar-me-ei da eterna mansidão.