Gêmeos
O poema que me sobe à cabeça
Não é o que quererá ler
Talvez pelo puro desprazer
Algo que o incomoda e não lhe interessa
Mas o prazer e o desprazer são gêmeos
A carne às vezes sente o primeiro
E o coração chora
Enquanto a mente é agredida
Há o céu da felicidade
E o inferno do prazer momentâneo
Viver o agora é preciso
Enfrentando a morte, sem desengano