O antes e o depois
Quero contar-te como tudo foi, mas não hoje
Nem amanhã ou depois
Cada célula do corpo memoriza o transtorno
Do antes e do depois
Quero soletrar devagarinho teu nome, mesmo
Sabendo das repetições
O que tiver que se fazer será para sempre
Complicado, com desejos e frustações
Quero percorrer ainda esse mundo de Fábulas
Digerir nossas palavras seja como for
Gosto do hoje, desta cascata de sonhos
Tornar a sentir-me amada também
Quero uma razão para acreditar em tudo
Mesmo de olhos cerrados seguir com gosto
Apontador do destino este
Uma canção de ninar, a dois.