O prazer biológico
O prazer biológico
Verduras e legumes, gostos discretos
Sem tempero, em nada despertam emoções
Sem gosto, não levam às repetições
Seu consumo é como um decreto.
Cultivados como objetos
Consumidos sem despertar tentações
Sopas, saladas, entre outras opções
Marcam-no em nosso trajeto.
O prazer biológico
Sem gorduras, naturais
Bem-estar psicológico.
Alto consumo, compara-se aos animais
Cuja alimentação não se dá em outro “código”
É a natureza nos fornecendo seus minerais.
O prazer biológico de uma vida toda
O pavor psicológico da tenra infância
O tempo se encarrega de mostrar a relevância
De se desfazer de uma ideia tão “boba”.
Marcel Lopes
23/11/2018