O prazer nos doces

O prazer nos doces

Marca essencial de nossa infância

Motivo de renúncia às refeições

Quebra de vínculos e tradições

Doces e a inigualável circunstância.

Doces, o açúcar como singular substância

Razão para aflorarmos as emoções

Calmaria, prazer e demais satisfações

Afim de encurtarmos a distância.

O prazer de adocicar o paladar

Satisfazer-se no lambuzar saboroso

E o fato de raramente recusar.

Doce como símbolo primoroso

Da infância, festividades a rememorar

Mesmo não sendo o elemento mais valoroso.

O prazer que perde a hegemonia

Com o amadurecimento e responsabilidades

Deixa-se de ser prioridade

O doce, primogênito de nossas alegrias.

Marcel Lopes

23/11/2018