AMORES SECRETOS
Tempestuosos ventos a sacudirem o pequeno barco no oceano
Do qu’ele não s’esquiva do furor de sua forte tormenta
Do que se permite roubar em sua inocência
E assim s’é:
Cativo de quem ama e adora
Em su’alma a que mora a vontade de tê-las apertadas em seu peito
E sempre... e em segredo
Oh, como me assombra a ideia da morte de minhas paixões!
E destarte não as revelo a nenhuma meu alado e vagabundo coração
Dos suspiros que se vibram em cad’alento
Em cada sopro... em cada gemido... em cada respiro
Pelo tanto que as quero e desejo
Todavia, à distância... e sempre à distância
Quem sabe, na defensiva...
A preferir-me assim!
Apaixono-me somente por mulheres que jamais comigo as terei
E por que assim eu sou?
Pelo medo de poder amá-las (tal como amo a minha)
Porém, ao que receio em extinguir a minha viva paixão... por elas
Na chama que com o tempo se apaga
E, deste modo, colocaria em risco à vista disto... perdê-las
Oh, não!
Não quero esta triste sorte para mim
Não quero
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22 de novembro de 2018