CONTRA A CORRUPÇÃO, ao menos, AS FLORES !
Juliana Valis
O mundo é um teatro de corrupção, de dores,
Nas frias cores das máscaras sociais,
E pra não dizer que eu não falei das flores,
Louvarei o sonho que promete a paz...
Se a sociedade nos remete ao fato
Da tristeza, em doses sempre cruciais,
Farei do céu apenas véu sensato
No escarcéu de enigmas que o tempo traz...
E, aqui, em nós, grita um sentimento
De revolta, apenas, entre tudo e nada,
Além da dor, do céu, do sonho sempre lento,
No velho e só lamento que a utopia brada !
Eis, portanto, o abismo entre risos, dores,
Sob a própria égide do mundo desigual,
No profundo vértice dos dissabores,
O verso é lenda, além do bem, do mal...
Ah, triste história dessa humanidade
Que desperdiça sonhos, risos e amores,
Questionando a cédula que ao mundo invade,
Escrevo a(penas) contemplando as flores.
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Juliana Valis
O mundo é um teatro de corrupção, de dores,
Nas frias cores das máscaras sociais,
E pra não dizer que eu não falei das flores,
Louvarei o sonho que promete a paz...
Se a sociedade nos remete ao fato
Da tristeza, em doses sempre cruciais,
Farei do céu apenas véu sensato
No escarcéu de enigmas que o tempo traz...
E, aqui, em nós, grita um sentimento
De revolta, apenas, entre tudo e nada,
Além da dor, do céu, do sonho sempre lento,
No velho e só lamento que a utopia brada !
Eis, portanto, o abismo entre risos, dores,
Sob a própria égide do mundo desigual,
No profundo vértice dos dissabores,
O verso é lenda, além do bem, do mal...
Ah, triste história dessa humanidade
Que desperdiça sonhos, risos e amores,
Questionando a cédula que ao mundo invade,
Escrevo a(penas) contemplando as flores.
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