Fé cartesiana
Eu não professo a fé das convenções,
que grassam pelo mundo hoje em dia.
A minha fé remonta à poesia,
que dorme em silentes corações.
A fé que não persegue multidões
e que não usa algemas de doutrina.
A fé, racional e genuína,
que separa os honestos dos ladrões.
Eu tenho fé na força de um poema,
de um verso que persegue a piracema
pra constatar que a vida se renova.
A fé que não despreza a inteligência,
que não renega os dotes da ciência
ao nortear os peixes pra desova.
A fé que me clareia a consciência.
Que ainda que discorde, não reprova!
Eu não professo a fé das convenções,
que grassam pelo mundo hoje em dia.
A minha fé remonta à poesia,
que dorme em silentes corações.
A fé que não persegue multidões
e que não usa algemas de doutrina.
A fé, racional e genuína,
que separa os honestos dos ladrões.
Eu tenho fé na força de um poema,
de um verso que persegue a piracema
pra constatar que a vida se renova.
A fé que não despreza a inteligência,
que não renega os dotes da ciência
ao nortear os peixes pra desova.
A fé que me clareia a consciência.
Que ainda que discorde, não reprova!