Rastros de poemas

O riso não vem alegrar, e a noite cai, triste chora...

Sorriso se esconde atrás de lábios mudos, e agora?

O lamento é frio escrevendo tantos açoites lá fora

E a inspiração é agridoce, jorrando gosto de amora

A poesia desatina resquícios de uma Lua minguante

E na escuridão, desenho o teu nome na imensidão...

Do universo que já abençoou duas almas viajantes

Mundo de palavras cortantes, desafiando a solidão

Rastros de poemas cravejados de amor e de paixão

Teu segredo já sei de cor, tem meu nome desenhado

Em cada verso em que o pensamento saiu do chão...

E voou, por entre linhas de um discurso apaixonado.