Todos somos ausentes
De tanto te procurar passo a perceber
O movimento da cidade
Os meus saltos só fazem barulhos no chão que você pisou
Não sei o que fazer com minha imaturidade quanto a impermanência
Mas todos na rua parecem desajustados
Com as ausências
Tem um desenho a carvão
De uma moça que a memória não conseguiu apagar
Garçons e flores que jamais serão entregues
Grupo de amigos querendo diversão
E eu vou seguindo com a música que fiz para
Quem jamais irá ouvir
Então toco para as árvores
Ou apenas com a esperança de um dia você ouvir