Doce Veneno

Aqui me sustento no ritmo do jazz.

Escrevo em um papel sujo meus pensamentos mais limpos, um café, suor, a emoção, sem calma meu corpo aquece.

Afinal, quanto tempo se resiste ao que existe e insiste em nos consumir?

Agora o papel não parece mais tão sujo, o café esfria, o coração acelera, assim vai embora minha sensatez e chega de forma sensual a "sedução".

Não sei se chamo de veneno, ou doce néctar, mais a duvida não me impede de tomar essa xícara quente de prazer.

Covardemente o corpo sucumbe e entorpecido à mente se acalma, não há mal no que diz o mundo, se o universo é maior e esta ali!

Diante de mim surge tudo aquilo que minhas palavras descreveram de forma tão poética.

Agora não há mais duvidas quanto ao inicio de tudo!

EDSON MEDEIROS
Enviado por EDSON MEDEIROS em 10/10/2018
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