Doce Veneno
Aqui me sustento no ritmo do jazz.
Escrevo em um papel sujo meus pensamentos mais limpos, um café, suor, a emoção, sem calma meu corpo aquece.
Afinal, quanto tempo se resiste ao que existe e insiste em nos consumir?
Agora o papel não parece mais tão sujo, o café esfria, o coração acelera, assim vai embora minha sensatez e chega de forma sensual a "sedução".
Não sei se chamo de veneno, ou doce néctar, mais a duvida não me impede de tomar essa xícara quente de prazer.
Covardemente o corpo sucumbe e entorpecido à mente se acalma, não há mal no que diz o mundo, se o universo é maior e esta ali!
Diante de mim surge tudo aquilo que minhas palavras descreveram de forma tão poética.
Agora não há mais duvidas quanto ao inicio de tudo!