Calado
Calado
Esfaqueia-se diante de nossos olhos
A preciosa dignidade
O mais próximo que temos de liberdade
Deturpado por sanguinário monopólio.
Do povo exige-se honestidade
Haja vista, não o fazem aos nossos olhos
Do descaso no mercado do petróleo
A política e os atos de improbidade.
Exige-se respeito às leis
Não retribuído em semelhança
Não há resquícios de mudança
Onde tudo não passa de um “não sei”.
Descasos assim, se proliferam
Um país multicultural
Um descaso social
Onde ordem e progresso esperam.
Foi-se gritos de mudança
O orgulho em arregaçar as mangas
Onde sonhos do grito de Ipiranga
Ainda são apenas esperança.
Marcel Lopes
07/10/2018