Escorregador de Fantasias...

Meu verso livre,

Represa a alma

Que canta.

Pois a alma se espanta

Com o que quer sair.

Meu verso livre,

Amarra as mãos

Do poeta,pede em

Dileta presença,

O que nele,existir.

O meu verso livre

Nem sempre é inverso...

Nem sempre é correto...

Mas é sempre vento.

É sempre contento,

E se alma se espanta

Ela canta comigo,

Até desistir...

De ser verso amarrado,

De ser verso cortado

Em tantas gargantas

De tanto engolir...

Versos de vidros,

Versos de quebrados

Amargos versos!

Hei de insistir,

Somente insistir...

Em ser verso,

L

I

V

R

E

.

.

.

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 10/09/2007
Código do texto: T646839
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.