A prisão da droga
Com a porta aberta, mas sem saída
Morrendo dia a dia
Matando pouco a pouco a alegria
Minha, e de todos meus.
Que me mata, que me consome
Que está tirando meu nome e sobrenome
Que prendeu minha liberdade
Fez-me perder a sobriedade
Dilacerando-me mais e mais
Suprimindo meus sonhos, meus ideais...
Por hoje não, vou parar
Mas, sem me perceber
Estou novamente usar.
O corpo pede, a ansiedade invade
É um vazio, angustia, depressão
É um sentimento de solidão.
É algo desesperador sentir
Que fica a me consumir.
Irrito-me, irrequieto, desesperado fico
Meu corpo soa frio,
Dores por toda sua extensão
Tirando-me a razão.
Então, me vejo com ela na mão.