R o n i n
Sou só um discípulo da vida,
Errante que não venera o erro;
Estando sempre de partida,
À espera do fatídico enterro.
Observando esse fio condutor,
Que se propaga inteiramente
Sob a densa apatia e na dor,
Lancinando a pessoa que sente.
E eu, não sendo nada relevante,
Mesmo sem qualquer asserção,
Redijo palavras ressonantes,
Esquivo da utopia e presunção.
Semelhante a um R o n i n,
Não possuo nenhum mestre.
Coexisto no princípio do fim,
Só mais um arbusto rupestre