Armadilha
Ainda sente por entre entrelinhas
Não ouve o som do mar,
só ele a conforta, o mar...
Passam-se dias, semanas
Nada muda e segue
gritando em seu silêncio
Não espera nada mais,
pois quisera tão pouco e nada
teve
Suas mãos continuam pálidas,
vazias
O brilho de seu olhar perdeu-se
em algum canto qualquer
Sente-se encurralada em sua própria
armadilha, solitária e sombria
E onde pode esconder-se do mundo!