Poema Submerso

Logo a lua aparece e o gosto da neblina se percebe.

Logo o vento muda e o açoite se entristece,

Vemos a formação do Éden em um caos sem Éter;

Uma prece se converte em amargo desespero.

E um rugido cresce vindo do precipício abissal...

Um caos intenso que me despreza por certo

A capacidade do conhecer inconsciente.

O flamejar da autodestruição é uma insanidade regulada.

Essa opacidade endêmica do espaço é de naturalidade

Unânime da minha irrelevância!

Essa autoquiria desperta ânsias por visões Lovecraftianas,

Aparições submersas no abismo mais profundo das Fossas Marianas...

Júlia Trevas
Enviado por Júlia Trevas em 27/08/2018
Código do texto: T6431101
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