Poema Submerso
Logo a lua aparece e o gosto da neblina se percebe.
Logo o vento muda e o açoite se entristece,
Vemos a formação do Éden em um caos sem Éter;
Uma prece se converte em amargo desespero.
E um rugido cresce vindo do precipício abissal...
Um caos intenso que me despreza por certo
A capacidade do conhecer inconsciente.
O flamejar da autodestruição é uma insanidade regulada.
Essa opacidade endêmica do espaço é de naturalidade
Unânime da minha irrelevância!
Essa autoquiria desperta ânsias por visões Lovecraftianas,
Aparições submersas no abismo mais profundo das Fossas Marianas...