Sentidos
Os olhos por onde vemos as cousas,
Não são os meios por que sentimos...
Porque onde guardamos as mágoas,
A dor, o amor; não estão em choussas!
Onde os sentimos, não estão nos mimos
Oferecidos nos cios, sob as anáguas...
A vista do meio da testa, infesta
De amor os mais apaixonados, viceja
A moçoila e a aproxima, um bocadinho,
Do bravo guerreiro; bravo que, em sesta,
Espera a mulher que tanto deseja
Para derramar sobre ela todo carinho...
Sobre a cabeça, o chacra coronário
Que alevanta o astral do desejado
Mundo carnal das pessoas amadas!
Os olhos por onde vemos as cousas,
Não são os meios por que sentimos...
Porque onde guardamos as mágoas,
A dor, o amor; não estão em choussas!
Onde os sentimos, não estão nos mimos
Oferecidos nos cios, sob as anáguas...
A vista do meio da testa, infesta
De amor os mais apaixonados, viceja
A moçoila e a aproxima, um bocadinho,
Do bravo guerreiro; bravo que, em sesta,
Espera a mulher que tanto deseja
Para derramar sobre ela todo carinho...
Sobre a cabeça, o chacra coronário
Que alevanta o astral do desejado
Mundo carnal das pessoas amadas!
Da cabeça aos pés, o ser visionário
Atravessa o destino a ser purificado
Pelo homem e mulher, numa jornada...