Meu poetar
Meu poetar
chegou devagarinho,
na sozinhez do meu caminho.
Sabia que podia,
mas não sabia,
como registrar
as nuances das entranhas,
num pedaço de papel.
Um presente me animou.
O desejo etéreo
do sonho se transportou.
Anotava...
descartava e
o parto começou.
Apliquei a maiêutica
que Sócrates me ensinou.
Meu poetar
nasceu de um parto
sofrido e querido,
amado
como borboleta
que deixa o casulo.
Mimado...
segue as veredas
do deslimite das palavras,
na emoção,
que nutre um novo coração!
Meu poetar
chegou devagarinho,
na sozinhez do meu caminho.
Sabia que podia,
mas não sabia,
como registrar
as nuances das entranhas,
num pedaço de papel.
Um presente me animou.
O desejo etéreo
do sonho se transportou.
Anotava...
descartava e
o parto começou.
Apliquei a maiêutica
que Sócrates me ensinou.
Meu poetar
nasceu de um parto
sofrido e querido,
amado
como borboleta
que deixa o casulo.
Mimado...
segue as veredas
do deslimite das palavras,
na emoção,
que nutre um novo coração!