Delírio
Abro a janela, o sol me dá bom dia!
O céu parece tinta de aquarela:
um quadro no quadrado da janela
que emoldura a minha fantasia.
Meu coração se esvai de sua cela
e voa da janela para o mundo!
A poesia hesita um segundo,
talvez pra se sentir inda mais bela.
É tarde... um revoar de andorinha,
quem sabe com saudade do verão,
apressa as bulhas do meu coração,
como se a saudade fosse minha.
Ao longe, o rastro anil de um avião
se mistura às nuvens lentamente,
enquanto somo, à paz da minha mente,
o ribombar distante de um trovão.
Fecho a janela, abro o coração...
e volto a ser eu mesmo, novamente.
Abro a janela, o sol me dá bom dia!
O céu parece tinta de aquarela:
um quadro no quadrado da janela
que emoldura a minha fantasia.
Meu coração se esvai de sua cela
e voa da janela para o mundo!
A poesia hesita um segundo,
talvez pra se sentir inda mais bela.
É tarde... um revoar de andorinha,
quem sabe com saudade do verão,
apressa as bulhas do meu coração,
como se a saudade fosse minha.
Ao longe, o rastro anil de um avião
se mistura às nuvens lentamente,
enquanto somo, à paz da minha mente,
o ribombar distante de um trovão.
Fecho a janela, abro o coração...
e volto a ser eu mesmo, novamente.