A merda.
Rir serpente, canta, faz festa
ganha o seu prêmio na desgraça
não sabe que os dentes caem
arrastam, sucumbem, tombam!
Nas ruas dedos, que lhe aponta
afronte, dedos esses melados
a merda continua no corpo do acusador
numa tarefa fácil a de ser carrasco.
Em tom de graça, vivo, esqueço as
desgraças, não sinto o odor do fedor
de merda que exala do corpo sujo.