Poeta não tem idade...

Tem céu de poesia, um céu de saudade

Uma constelação de lágrimas e rimas

Quase não tem nome, e não tem idade

Tempo são páginas amareladas e sinas

Cismas de felicidade, cheirando a verso

Em prosa solitária, com papel converso

Nesse jogo de palavras me perco; acho

E pensamento é trajetória calma, riacho

Que vai serpenteando, levando poesias

Levando sonhos, levando esperas, dias

Noites; no tempo que absorve a cidade

E envelhece entre ruas por necessidade.