O Poeta Alquimista

E bem como bom poeta

Busco pelo meu Senhor

Quem me dera ter pós meta

Entender o que é o amor

Perdido em mim; pensando...

Não por ócio ou cansaço

Posto estou só divagando

Líquido também é aço?

O poeta alquimista

Quais estados do amar?

Sem perder meta de vista

Ao amor manipular

Quando em líquido estado

Flue por qualquer vereda

Quebra o solidificado

Sem que este nem perceba

Aquecido sobre chama

Passará a ser vapor

E não mais se esparrama

Nem irá se recompor

Duro como ferro espesso

Oxida com o tempo

Volta ao pó em teu começo

Regressão não a contendo

Porque não aço em fogo?

Moldarei a ledo agrado

E regras de meu jogo

Ignoro essência do estado

Tento a sintetização

Na mistura novas ligas

Com simples combinação

Harmonia tenho em vida

Não ha forma inperfeita

Nem estado proibido

Basta misturar direito

Da essência a libido

Samuka Souza

Samuka Souza
Enviado por Samuka Souza em 12/07/2018
Código do texto: T6388329
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