O Poeta Alquimista
E bem como bom poeta
Busco pelo meu Senhor
Quem me dera ter pós meta
Entender o que é o amor
Perdido em mim; pensando...
Não por ócio ou cansaço
Posto estou só divagando
Líquido também é aço?
O poeta alquimista
Quais estados do amar?
Sem perder meta de vista
Ao amor manipular
Quando em líquido estado
Flue por qualquer vereda
Quebra o solidificado
Sem que este nem perceba
Aquecido sobre chama
Passará a ser vapor
E não mais se esparrama
Nem irá se recompor
Duro como ferro espesso
Oxida com o tempo
Volta ao pó em teu começo
Regressão não a contendo
Porque não aço em fogo?
Moldarei a ledo agrado
E regras de meu jogo
Ignoro essência do estado
Tento a sintetização
Na mistura novas ligas
Com simples combinação
Harmonia tenho em vida
Não ha forma inperfeita
Nem estado proibido
Basta misturar direito
Da essência a libido
Samuka Souza