No instante
em que espero o
trânsito parar,
os pensamentos
poéticos surgem
eletrizantes...
os versos se imprimem
na mente...
Busco papel!
não tem...
procuro repetir
as palavras para
fixar, para reter
as ideias, o poema...
Súbito os carros
param... que faço...?
Atravesso a rua,
ou penso...? se parar
não vivo, se viver
não faço o verso...
As pernas vão
involuntárias,
então cruzo a rua...
a poesia segue
junto, e se
perde...!
adeus poema
inédito...!
https://youtu.be/2iF0E8vFaSU
SINAL FECHADO
DOM OSVALDO MONTENEGRO