Conhece-te a ti mesmo
O céu, o cosmo,
É uma aventura da criação,
O deleite perfeito dos deuses,
A morada da nossa terrena aflição.
Presos aqui, neste universo,
Que muito bem poderia,
Ser um desconsertante multiverso,
Dotado de mundos sem fim.
Estamos nós,
Pobres seres pensantes,
De ideias e atitudes adversas.
A ignorância que paira na mente humana,
Legisla de forma direta,
Sobre nossas limitadas indagações,
Progenitoras sim,
Do milagre da ciência.
E na ânsia frenética do saber,
Ao desafiador ato do desvendar,
Há indubitavelmente o fato de conhecer.
Conhece-te a ti mesmo,
A mais alta reflexão,
Desafiadora onipotente da razão,
Ato de contorno especulativo,
E porque não! Até conclusivo.