VASILHAME
Coração despedaçado
Partes pelo chão
Sentimentos inevitáveis
Se tornam algo em vão
Sensações de euforia
Viram utopia
Quebram a emoção
Na mente um estampido
Que soa como fantoche
Na boca a palavra
Nos olhos o deboche
Maldita falsidade
Que vira realidade
E acaba com a razão
A alma fria e gélida
Como a geada
Imprevista e traiçoeira
Age na calada
Na vida o desespero
Pois não me assemelho
Ao futuro da nação
Perdido e solidário
Sigo sempre adiante
E a cada tropeço
Me torno confiante
A vida é dura e cruel
Vivemos sempre o fel
Não a consagração
Esse é o desabafo
A indignação
De quem segue um caminho
Não a predestinação
Pobre é o conceito
De quem se vê no direito
De ferir o seu irmão