Poetando ao anoitecer...
Maior Idade...
SoniaS
O tempo passa ligeiro.
Nao pede passagem
Nem se reprime em voar...
Avança muito célere.
Que se quer o vemos passar.
Quando nos damos conta,
já é noite
Ou o sol já está a brilhar.
Sequência inexorável
De um tempo a transbordar,
Nos cabelos brancos
Ou nas rugas a se formar.
Os filhos já são pais
O rio do tempo já trocou as margens Quem era filho virou pai,
Quem era pai virou filho.
O tempo da maior idade chegou...
Com ela a certeza de que o tempo passou.
Voou carregando as folhas do outono Que os cabelos em neve se tornou.
Que nossas raízes, tão firmes
possam sustentar ainda
os ares do porvir!
Maior Idade...
SoniaS
O tempo passa ligeiro.
Nao pede passagem
Nem se reprime em voar...
Avança muito célere.
Que se quer o vemos passar.
Quando nos damos conta,
já é noite
Ou o sol já está a brilhar.
Sequência inexorável
De um tempo a transbordar,
Nos cabelos brancos
Ou nas rugas a se formar.
Os filhos já são pais
O rio do tempo já trocou as margens Quem era filho virou pai,
Quem era pai virou filho.
O tempo da maior idade chegou...
Com ela a certeza de que o tempo passou.
Voou carregando as folhas do outono Que os cabelos em neve se tornou.
Que nossas raízes, tão firmes
possam sustentar ainda
os ares do porvir!