In-Consciente

Aquele menino se calou,
Aquele menino se ausentou.
Causava-me belezas,
Era o que dizia...
Nunca pensei em tragá-lo,
Nunca não existe!
Mas não o engoliria,
Não sem que ele quisesse.
Não quis...
Não soube,
Não entendeu,
Não sei!
Sei que não adiantou o silêncio.
Sua ausência causa-me belezas sintetizadas,
Seu silêncio me faz ouvir poesias abstratas.
Concretizo o que não sei,
Eternizo o que não sabe.
O menino foi mais além sem saber,
Ou sim, sabe-se lá...
Lá se sabe sim !