Balde de desinformação
Um balde de desinformação passeia cheio, de mão em mão
Arregalando os olhos sedentos
Os que sabem, não sentem sede e nem enxergam tal balde
Muitos dos outros que a tudo diz conhecer, molham o rosto e lavam ali Suas mãos confirmando nada saber
Tudo muda, mesmo antes de cada gota cair no chão
A água não foi filtrada
Deixando apenas o dissabor
Bebes, banha-te, lava o alimento
Para depois cozinhar
Um desperdício tremendo
Da água, do balde e do ser sedento
Em respeito aos que sabem
Deixo o balde transbordar longe de mim
Longe do que acho que sei
Em outros baldes transbordarei