Melhor tempo

Melhor tempo não há para dizer que ama

Ou deixar que a admiração transborde os olhos

No calar-se que deseja ferir, acabas por avermelhar a pele, podando-a De exibir sua cor original

Dispensas meu cativo estranho e não me esforço para que queiras

O que nos une é um novo sangue, o sangue dos adultos

Que a tudo sozinho enfrenta e compartilha no final do dia

Filtrando o café, que já foi acariciado pelas mãos calejadas e em seguida torturado no fogo

Onde a compaixão não se aproxima

Suplica

Esforça-te para querer sair deste sub-mundo das ilusões

Em que eu não te vejo e que tu também não me vês

Como quem chega para salvar

Adriane Neves
Enviado por Adriane Neves em 29/05/2018
Código do texto: T6350052
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