Melhor tempo
Melhor tempo não há para dizer que ama
Ou deixar que a admiração transborde os olhos
No calar-se que deseja ferir, acabas por avermelhar a pele, podando-a De exibir sua cor original
Dispensas meu cativo estranho e não me esforço para que queiras
O que nos une é um novo sangue, o sangue dos adultos
Que a tudo sozinho enfrenta e compartilha no final do dia
Filtrando o café, que já foi acariciado pelas mãos calejadas e em seguida torturado no fogo
Onde a compaixão não se aproxima
Suplica
Esforça-te para querer sair deste sub-mundo das ilusões
Em que eu não te vejo e que tu também não me vês
Como quem chega para salvar