Um soneto preciso

Um soneto só, um soneto somente

Uma frase, um verso, uma vertente...

Delirante regozijo, um solene

sorriso!

Entres aspas, dois pontos e um improviso.

Porém, pobre soneto… ainda indeciso!

Mergulhado em sua métrica indiferente...

Sufocado pela fôrma em sua mente!

Mesmo assim fluindo! Se fazendo conciso!

Distribuí seus versos enfileiradamente!

Cataloga cada um, como uma forma de aviso...

Que a rima e o sentido, não são uma corrente!

Disfarça as palavras, faz-se incisivo..

Do disfarce, o último verso chega finalmente!

E com ele o fim do sentido! Um Soneto preciso...