Historiador de alma poeta,
Olhos voltados ao passado
E para a incerteza do futuro,
Porém, ciente de que,
Aos olhos de Clio,
Meu tempo é o agora!
Agora sob o arco do instante,
Que sobre todos pesa e,
E em condição de Atlas,
Nos esmaga diariamente,
Quando em nós nos perdemos,
Em mundo por nós criado,
Pelo qual somos deglutidos,
Ignorantes de nossa essência!