Doce
Doce é o dia,
Que vem com alegria,
De quem sabe viver.
Doce é a noite,
Os que tem insônia, contempla o açoite,
De cada amanhecer.
Doce é a vida,
Sua magia, da noite, do dia,
Da tristeza à alegria,
Vasta de experiências e peripécias mil.
Doce é a luta,
De quem busca o pão na labuta,
De quem cuida de casa e da educação.
Doce é o devaneio,
Escrever sem pressa, desinteressado,
Livre do que é vil e da forma da paixão.
Doce é fechar os olhos,
Depois de ler uma poesia,
Sem nexo, sem regras, sem logica e sem razão.
Doce é escutar aquela música,
Com harmonia, letra, arranjo e muita inspiração.
Amargo, ainda é doce,
Doce também é o azedo,
A doçura salgada, apimentada,
A doçura que a cozinheira despeja na panela,
A doçura do sol na janela,
A doçura da canela, que é uma mão dada,
Na loucura do prazer.
A poesia sem rima, é doce,
A canção não letrada é doce,
É doce a doçura, de você ler algo leve,
Como esta poesia que acabei de escrever.
A inspiração não foi dedicada a ninguém,
Mas, a doçura dessa poesia, tenho certeza,
Vai te fazer bem.
Essa foi para você, para mim, para nós,
Ou para todos e para ninguém,
Mas, se escrever, dou alma as letras,
Passo essa paz, para você que leu também.
Doce, doce, quantos doces?
Feche os olhos e pense que doce te faria bem.