Este tempo que nos espreita

pelas frestas da comunhão...

não nos perdoará fraquezas

orgulho

consumação.



Em nós pulsa um gênesis particular...

o mundo se renova em nossa voz...

as palavras viajam impertinentes

semeando o outro com o que somos nós.



Viver é desafiante arquitetura

que se nos lança no querer insano...

acalmemos a ânsia, em fonte serena

mudemos o jogo, refaçamos o plano...



Se formos vítimas dos cordões do mamulengo

bonecos tristes a desfilar desbotados...

não haverá resgate, novo texto

nem luz que devasse o segredo do teatro.