ANIMAL DE SELA.
E a esperança presente,
latente e constante
da realidade
de tudo que quero e projetei?
Com cuidado se pisa
e também se quebra.
Quebram-se os pés, o coração e
ossos no caminhar.
Lava- se a alma, a cara ou aquilo
que você mais precisar.
E ficar limpo?
Não, não dá.
Lá na frente as formas são sombreadas;
tudo é sombra costurada
na pele das coisas.
A esperança é um quadro
que tem o medo por moldura.
Ela não se move, mas
não se deixa tocar.