Sobre a Dor.
Pessoas que vão,
Pessoas que vem,
O tempo nunca é o mesmo,
Está sempre em mutação.
Mudam as estações,
Mas o vazio no peito
Continua o mesmo.
Há certas dores,
Que somente crescem
E nunca sessam.
As vezes os risos
Não passam de máscaras
Que escondem a dor.
Poucos entendem
O que se esconde por trás desse riso,
Pois ele não parece tão frágil assim.
Pois uma falsa felicidade,
Blinda a imagem verdadeira
Da dor interior,
Que a cada segundo só se alarga.