SENSÍVEL MAR EM VERSOS
Juliana Valis
Tenho no pranto o próprio mar do verso,
Assim, disperso, como olhar furtivo,
Meu riso é breve e, como o ar, imerso
Nas intempéries que eu mesma vivo...
E, assim, carrego uma sensível chama
De luz que aclama tempestades sós,
Nas potestades líricas de quem luta e ama,
Continuamente, em cada tempo atroz...
Ah, estrada efêmera da vida humana,
Permita-nos ver, muito além do mundo,
Uma fonte de amor, além da dor insana,
Transbordando cor no que há de mais profundo !
E, talvez, quando a vida nos disser amém,
Na sensatez do tempo, a alma possa entrar
No sentimento lídimo que nos faz tão bem
Que o coração transforme amor no próprio mar !
Juliana Valis
Tenho no pranto o próprio mar do verso,
Assim, disperso, como olhar furtivo,
Meu riso é breve e, como o ar, imerso
Nas intempéries que eu mesma vivo...
E, assim, carrego uma sensível chama
De luz que aclama tempestades sós,
Nas potestades líricas de quem luta e ama,
Continuamente, em cada tempo atroz...
Ah, estrada efêmera da vida humana,
Permita-nos ver, muito além do mundo,
Uma fonte de amor, além da dor insana,
Transbordando cor no que há de mais profundo !
E, talvez, quando a vida nos disser amém,
Na sensatez do tempo, a alma possa entrar
No sentimento lídimo que nos faz tão bem
Que o coração transforme amor no próprio mar !