SONHOS NOS DIZEM
Juliana Valis
Sonhos nos dizem sobre o cerne da vida
Na mais alta miragem que o amor só produz,
Além dos mil labirintos que a dor elucida,
Na cor de uma aurora em cada trecho de luz...
E na estrada dos dias, esses versos tão sós
Desabam na foz que a esperança declama,
Aqui, bem no fundo do que somos nós,
No limiar da emoção, no sentimento que chama !
Ah, vento lídimo do amor, tão sem calma,
Leve cada vertigem da dor que jaz neste mundo,
Em prol da paz que abasteça cada trecho da alma,
Nesse enigma humano, em cada verso que inundo...
E quando superarmos, enfim, a tristeza voraz
Que esta vida dissipar, lá no cerne, no fundo,
Veremos que o afeto é o próprio sonho que faz
Transformar-se na foz do amor sublime e fecundo.
Juliana Valis
Sonhos nos dizem sobre o cerne da vida
Na mais alta miragem que o amor só produz,
Além dos mil labirintos que a dor elucida,
Na cor de uma aurora em cada trecho de luz...
E na estrada dos dias, esses versos tão sós
Desabam na foz que a esperança declama,
Aqui, bem no fundo do que somos nós,
No limiar da emoção, no sentimento que chama !
Ah, vento lídimo do amor, tão sem calma,
Leve cada vertigem da dor que jaz neste mundo,
Em prol da paz que abasteça cada trecho da alma,
Nesse enigma humano, em cada verso que inundo...
E quando superarmos, enfim, a tristeza voraz
Que esta vida dissipar, lá no cerne, no fundo,
Veremos que o afeto é o próprio sonho que faz
Transformar-se na foz do amor sublime e fecundo.