Amar é dar o melhor de si frente a uma situação estranha

Ainda que eu sorria em dias de sombras,

nunca saberei se meu mal estar

é da civilização que me rodeia

ou sou eu que tenho dificuldade em entender

essa sociedade,

que volta e meia, me chateia.

Ainda que eu me acostume em ver o pior

e o pior se acostume em estar nos ouvidos

e dentro dos olhos de quem se senta e aplaude,

eu nunca vou me acostumar com a maldade

eu não quero aceitar a sociedade assim.

Corremos riscos,

e risos não vem.

O mal incendeia

é inevitável.

Mas, já perguntaram de onde vem esse mal?

Já se perguntaram quem fez esse mal?

Eu não tenho dúvidas.

É só usar o seu racional.

Não há dúvidas das dúvidas alheias

que são perdidas,

que não se sentam para conversar.

Eles tem pressa do mundo pronto,

mas como? Se ele está em plena construção.

A felicidade não é desse planeta.

Não é desse mundo.

Ainda que há pessoas que acreditem nisso,

sinto muito, mas não é.

A felicidade é simples, humildade, serena,

e são poucos que a sentem, nas frações de segundos

que ela, a felicidade, deixa.

Teríamos que de verdade amar o próximo.

mas não é como você ama a sua mãe, por exemplo.

Ou um filho.

Amar ao próximo é ter tolerância

para com sua pessoa da qual não entendemos

porque não aceitamos.

Amar é dar o melhor de si frente a uma situação estranha.

O que há é uma transição constante.

E a verdade é que você não se apegando a nada,

sendo feliz, da sua forma, sem se aprofundar no apego,

é que irás sentir um pouco do que é ser feliz.

A felicidade está relacionada à liberdade de si mesmo

o desvendar das inquietações constantes,

o desprezar do fútil, do banal, o que não tem valor moral.

Visto que tudo está num entrelaço constante.

A vida só tem sentido se você for livre

Ao contrário, a prisão lhe faz mal,

te acorrenta a sentimentos, emoções, coisas materiais

e quando você percebe:

- não vive sem fazer seu filho feliz

- não vive sem fazer sua mãe feliz

- não vive sem fazer a pessoa que escolheu para viver do seu lado, feliz.

E então alguém diz:

- Não nascemos para amar?

Sim, claro que nascemos.

Mas amor de verdade, pode ser com qualquer tipo de relacionamento, tem que ser livre.

Sem que um dite regras ao outro.

Sem que um deixe de viver por causa do outro.

A visão tem que ser periférica, não direcionada.

É tão fácil ser feliz... mas o mundo cobra demais.

As reclamações são constantes.

90% das palavras que saem são futilidades, reclamações de coisas mínimas.

Se cada um olhasse seu c... e parasse de olhar pela fechadura do vizinho.

O mundo seria até mais bonito,

as cores seriam nítidas.

O que eu faço da minha vida me faz ser responsável por ela.

É como eu ter de ler um texto e analisar.

A visão é intrassubjetiva, ou seja, é de mim para mim, super individual.

Eu nasci sozinha e vou desencarnar sozinha.

Quem é dona dos meus atos sou.

Portanto, que escreve a minha história sou.

E sim, tem muitos sonhos, que junto com a realidade se entrelaça e tece a vida.

Anida que existam maneiras de aliviar a dor do mundo

o ser humano vai preferir buscar a dor para si,

do que largar sua vaidade, orgulho e egoísmo,

e olhar para o outro como alguém em evolução

no seu grau de crescimento.

Quer vai entender a vida?

Olhe para si mesmo!

Cada um tem a sua resposta, não existe uma resposta universal para todos.

leia-se.

Belly Regina
Enviado por Belly Regina em 13/04/2018
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