A flor do preconceito
O preconceito (vil camaleão)
se esconde, por detrás da hipocrisia,
para vestir diversas fantasias
e desfilar com cauda de pavão.
Ora conta piadas de salão,
ora faz da mentira uma verdade,
ora veste os senões da falsidade,
ora se eleva aos céus em oração.
Ora mutila o corpo, ora a alma,
ora finge que vaia ou bate palma,
ora maquia as faces da moral.
O preconceito é torpe e tão mesquinho,
que ao colher uma flor pelo caminho,
planta uma erva daninha quase igual.
O preconceito (vil camaleão)
se esconde, por detrás da hipocrisia,
para vestir diversas fantasias
e desfilar com cauda de pavão.
Ora conta piadas de salão,
ora faz da mentira uma verdade,
ora veste os senões da falsidade,
ora se eleva aos céus em oração.
Ora mutila o corpo, ora a alma,
ora finge que vaia ou bate palma,
ora maquia as faces da moral.
O preconceito é torpe e tão mesquinho,
que ao colher uma flor pelo caminho,
planta uma erva daninha quase igual.