Amarela
É a flor do campo, as paredes daquela casa,
Sol despontando mágico, na fresca manhã;
O bem-te-vi que ouvi, e vi batendo as asas,
O carrinho que um menino brincava, rolimã...
Pode ser a estrela brilhante no céu de abril,
Próxima às Três Marias, e fazia companhia;
Tentando ao máximo diminuir aquele vazio,
Que palavra tinha, quando coração escrevia.
Quem sabe seja o sorriso quase sem graça,
De quem vê velho banco amarelo da praça;
Solitário esperando acomodar dois seres,
Isso tudo se me permitir resistir e se creres.