Não há vagas

Não há vagas

Não há chance para arrepender-se

Da minha história não mudaria nada

Mesmo que longa seja a jornada

Por que deveria esquecer-se?

O pensar não deveria perder-se

Há longo caminho sem paradas

O muito, logo será nada

Por que arrepender-se?

Não há vagas para reescrita

O filme não permite edição

Não quero, mesmo que permita.

Orgulho-me da minha criação

Do árduo labor em pedra brita

Voz ativa de meu coração.

Não há vagas para tristeza

Alojar-se em definitivo

Para felicidade, incentivo

Enobrecer a essência da grandeza.

Marcel Lopes

01/04/2018