Navegar no Virtual 

Numa tela de computador
Viajo pelas minhas fantasias
Crio e percorro toda extensão  
De minha fértil imaginação.

 

Faço amigos sem medidas
Espalho meu carinho além do horizonte
Conheço mundos até então desconhecidos
Sinto querido, nunca me vejo sozinho
Ainda que diante uma aparente fria telinha.

 

Ha! Que interessante invenção
Que eliminou qualquer distancia
Desfez a timidez, espantou a solidão. 
É uma porta aberta para o coração.


É bem verdade, que há o inconveniente 
Pois, o coração é um insatisfeito
E o homem um Ser afetivo carente 
Estando sempre suprir a mente
De desejos de prazer contidos
Saindo da sombra para no virtual viver.  

Ataíde Lemos
Enviado por Ataíde Lemos em 28/08/2007
Reeditado em 28/08/2007
Código do texto: T628213