E não é que foi guardado;
dentro daquele pote sagrado.

Entre as colunas de mármore branco,
Protegido por um anjo em manto santo.

Que levanta o olhar à minha chegada,
E mostra seu rosto pálido e a mão encharcada,

Do sangue do último guerreiro,
que por ali foi morto ligeiro.

E ergue sua espada forte,
Enquanto procuro correr ao norte.

E em seu voo fulgurante e mortal,
O Anjo me crava sua espada letal.

E caio golfando a vida na relva
Sem saber que o amor é selva.

Sem saber que a dor que se segue
É como um poema herege,

E quando caído me vejo despido,
Sinto o anjo e seu olhar destemido,

E meu espírito se vai naufragado,
Enquanto me sinto um ser abandonado,

Que buscou um Amor puro e sagrado,
E apenas encotrou o seu próprio pecado!