À meia noite
À meia noite
Hora que transmite a peregrinação
A crucial passagem dos dias
Hora em que a fantasia
Já tornou real a imaginação.
Hora em que aguardo, eis a razão
De tão singular analogia
O ciclo, vivencia-se a cada dia
Apenas aguardo para contemplação.
À meia noite se iniciará novo dia
O corpo estará em recuperação
A mente, em estado de contemplação
Os sonhos preenchendo a cabeça vazia.
À meia noite, muito se diz na mitologia
Crenças em símbolo e deploração
Nada que mereça suprema atenção
Apenas verso solto na poesia.
À meia noite transita à madrugada
O início do período do despertar
A lembrança de que devemos lutar
Mesmo que, na prática, seja por “nada”.
Marcel Lopes
10/03/2018